O horizonte se incendeia, tão sereno!
Na nitidez das coisas, um vibrar ameno...
E os cirros-cúmulos a leve brisa conduz!
Um elevo d’alma, nessa hora sagrada,
Prenuncia a nódoa da treva crescente!
Naqueles sutis raios de luz decadente...
A terra vai ao céu, numa ilusão dourada!
A tarde imensa faz branda a solidão!
O ocaso profundo apaixona, seduz...
E traz uma tristeza insana... tão certa!
Mas... há prazer, degustado no coração,
Desse imenso e misterioso sonho de luz!
Do qual a noite... num sobressalto desperta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário