Perdidos ósculos em brumas benfazejas,
Desfeitos para sempre na noite dos tempos!
Pairou o hálito cruel do desalento,
E um sonho se pendeu para as profundezas...
Sentimentos vãos adormecem assim...
Olvidar o amor é morrer na escuridão;
É enfrentar um incoercível coração
Que, na mais plena surdez, ainda ouve: “sim!”
Houve um... “céu!” ao sutil prazer desse amor.
Tantos ignotos murmúrios... na solidão!...
À alacridade dos plenilúnios puros!
Houve a descrença, que não se pôde transpor...
Feriu-se fatalmente as asas da ilusão;
E não se previu a solidão... num futuro!...
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